quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Gostava de ser a tua eternidade porque a vida é curta, mas a eternidade não.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quero dizer tanta coisa que me parece tão difícil de expressar. Não consigo encontrar as palavras certas que representem este momento, esta fraqueza. Penso como será possível viver mais para ti do que para mim mesma. Alguém me disse que não pode ser assim e talvez concorde, em parte, que este "poder" que tens sobre mim não é só bom. Não pode ser. "Para saber que tenho um sentimento forte nao preciso de sofrer". Nada me parece ter mais sentido que isto. Talvez seja o caminho certo eu saber que estou a errar ao achar que sou culpada por me sentir feliz. Apercebo-me que isto, estas minhas inseguranças, não me podem afectar porque esta magia toda finalmente chegou e eu vou viver tudo a que tenho direito, à minha maneira e não vou permitir que me magoem e me tentem tirar este sorriso, esta vontade de aproveitar cada segundo.
Cada vez desprezo mais actos egoístas, impulsivos, e completamente desnexos, que me fazem desacreditar em princípios que sempre me pareceram orientadores. Gosto de ter comigo aqueles que me fazem bem, e me querem bem, e partilham comigo a minha felicidade... Mas agora... tudo isso mudou. Vou passar a viver certas coisas para mim, só para mim, e aí não passarás de alguém que torna as coisas excelentes em perfeitas. Podes não conseguir esquecer os teus medos, mas eu vou conseguir esquece-los, por mim, porque neste momento, e sempre, nada mais importa senão eu. Não encaro isto como uma excêntricidade mas uma necessidade de viver só para mim, sem precisar de nada nem ninguém mais para me garantir que, sozinha, serei sempre fiel àquilo que me caracteriza: ser feliz.
Nunca pensei certamente encontrar alguém como tu, mas antes disso, nunca pensei que me tornasse nesta pessoa madura, que por vezes quebra, sim, mas que se erga, e sabe a direcção a tomar. Podes acreditar que, como eu, também nunca encontrarás ninguém. Não só por te dar tudo aquilo que mais ninguém te dá, mas também por fazer de ti alguém. Pensa em como te faço sentir vivo, e único, e especial, e pertencente a alguém. Pois, talvez não seja nítido todas as pequenas coisas que já tive de compreender para que fosses quem és hoje. Se és um Homem, podes agradece-lo a mim, só a mim e, um dia, talvez, entendas que só gostava que me desses um pouco do céu que te dou.
Não vou vacilar mais porque, sinceramente, acho que já perdeste aquela qualidade de seres tu mesmo, apenas tu mesmo, apenas sentires, apenas agires de acordo com aquilo que o meu mundo, eu, te ensinei. Tão pouco me importa que queiras ser assim, ou que te sintas injustiçado, porque neste momento já não importa. Vou dar a mim mesma, aquilo que por vezes não me sabes dar. E podes pensar no passado ou até no futuro, mas eu volto a dizer: eu, eu sou o presente,o agora, o já. De nada me serve o "tudo o que já fiz por ti" ou o "já vivemos tanto". Onde está o reflecto desses momentos passados, quando éramos um, e nada mais importava? Porque me queres fazer acreditar que não passava de uma imagem ficticia na minha cabeça... no meu coração?
Acredita que não sou mais aquela que se submete aos teus medos. Para mim isso acabou, e se queres ter a chance de sentir a verdadeira Joana, luta por isso e deixa de arranjar desculpas para aquilo que não consegues dominar. Não me vais voltar a sentir culpada por ser eu, por ser aquilo que eu quero ser.

Vou deixar de fazer por ser mais e vou passar a fazer por ser apenas eu. Faz sentido? *

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Peguei numa caneta, escrevi.
Encontro-me invadida por uma felicidade feita de sonhos,
Sonhos em que tu, só tu, és a personagem principal.
Aprendi contigo que a matéria amorosa é feita de ventos favoráveis em que só há uma direcção possível:
Aquela em que o nosso olhar se cruza.
Penso em ti, voo.
Aprendo a acreditar que a vida é feita daquilo que a felicidade, tu, me dás.
Nada mais importa.
Só é útil o pensamento que nos torna melhores.
E, então, estou convicta de que pensar, faz bem... tu fazes-me bem.
Conheci-te, amo.

 MEU


domingo, 25 de setembro de 2011

Perco-me neste mundo de magia.
Vejo a tua fotografia e deixo-me conduzir,
Liberto a minha alma, solto as minhas asas...
Elevo-me num voo ao teu encontro.
Transporto no meu peito memórias dos tempos vividos, sentimentos partilhados, encontros e amores sentidos.
Olha para mim, diz-me, o que vês?
Percorro as estradas ao teu encontro e desafio o próprio destino.
Sinto na boca o sabor do último beijo, nas mãos transporto o calor do desejo...
No pensamento o amor que, por ti, sinto.
No silêncio da estrada, escuto o bater do coração...
Compassos ritmados em melodias, de quem te ama, de quem te procura nesta imensão.
Visto-me de sonhos, loucuras acesas...
Com sede de momentos das noites passadas, onde o linho e a seda,
Foram testemunhas e marcas do nosso território...
E que nos conduziam ao encontro de um mundo só nosso,
Das palavras, dos segredos, dos momentos de paixão,
Das horas e do tempo em que tudo começava... e acabava em nós!
Escrevi com as nuvens, pontos no céu infinito,
Numa leveza sem limites,
Poemas, textos de amor que acolhes...
Lágrimas que derramas com saudade...
E que se perdem no teu leito quando nos afastamos.
A tua alma é a luz que me guia...
Olha para mim, diz-me, o que vês?
Amanhã, juntos, construiremos de novo,
Este mundo de fantasia.


sábado, 24 de setembro de 2011

Quem disse que os contos de fadas têm que começar com "era uma vez"?
Acredito que qualquer história de amor tem algo particular que marca o início de um pouco de vida a dois. Algo talvez diferente, peculiar, especial, radical, ou até mesmo inesperado. Este marco transforma tudo e faz com que, dali para a frente, tudo seja guiado por acções convergentes, actos incrivelmente bonitos, magia daquela que nao se consegue explicar.
Tudo está envolvente numa nuvem de pensamentos positivos, sonhos alcansáveis.
Como qualquer novidade, tem as suas adversidades, mas o amor ajuda tudo, e suporta qualquer vazio interior, qualquer medo que nos faça quebrar
Eu acredito que se queremos, se queremos mesmo, que conseguimos atingir tudo aquilo a que nos propomos, seja uma meta aparentemente fácil ou aé algo extraordinariamente inacreditável.
Temos que saber aproveitar o que cada segundo de vida nos proporciona, cada desafio que nos leva a escolher este ou aquele caminho, e aprender que só unidos, chegaremos onde jamais niguém chegou antes.
Nenhum conto de fadas deve ter um "final feliz". Devia-se limitar apenas a "felizes", não concordam? (:

A vida é curta, devemos saber quebrar as regras, esquecer rapidamente, beijar lentamente, amar verdadeiramente, rir incontrolavelmente e, acima de tudo, nunca nos devemos arrepender de qualquer coisa que nos tenha feito sorrir!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aceita-me. Ama-me. Amo-te

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Hoje o dia esté a correr particularmente bem.Sinto-me feliz como já nao me sentia à muito tempo. Encontro-me num estado livre de medos e de receios. Hoje conheci a certeza de uma praia melhor. Percebi que só dando mais um pouco de mim é que poderei aliviar toda a negatividade da minha alma e avançar.
Avançar para uma fase que não tenho qualquer dúvida que será boa para mim. Estou firme de que conhecerei os caminhos para a excelência. Estou convicta de que não me encontro a muitos kilometros de distância de me conhecer plenamente. Faz-me sentir abraçada a uma onda de segurança que se revela minha companheira. Talvez tenha chegado por sorte, talvez por destino, talvez por pedido, talvez porque simplesmente sim. Encontro-me perto da plenitude, cada vez mais. E sinto um desejo profundo de continuar neste sentimento que me faz sentir presa a mim mesma. Sou dona de mim, e continuarei a percorrer este caminho, esta certeza de que quero mais e de que não tomarei decisões do qual me arrependerei.

EU ACREDITO, E ISSO CHEGA


terça-feira, 20 de setembro de 2011

As emoções, são , juntamente com o nosso lado racional, o motor humano das acções. Porém, as nossas emoções dependem de factores externos, factos que ocorrem fora do nosso controle, pensamentos que surgem sem o nosso consentimento. Consequentemente, as nossas acções dependem desta mistura de racionalização e emoção. E até que ponto podemos ver-nos livres do domínio externo em relação a emoções? É possivel ser independente emocionalmente?

Ou será uma lógica muito dura? Emocionalmente não sei...
É um desejo meu descobrir o porquê da existência da maldade, do ódio, do cíume, da inveja, da ingratidão, do medo, da dúvida, do erro. Gostava de ter a certeza que muitos actos são involuntários, inconscientes ou mesmo mentiras, maneiras de enganar quem se vê envolvido numa vida de pobreza de espírito. Mas ponho-me a pensar que, se tudo acontece mais que uma vez, que deve haver algum proposito, algo que justifique a frieza de acções estúpidas, despropositadas e sem o mínimo de racionalidade.
Não gosto de sentir que não sou aceite por algumas pessoas que me deveriam conhecer muito melhor, ou que, pelo mínimo das circunstâncias, me deveriam apenas respeitar e aceitarem o facto de eu já fazer parte das suas vida, ainda que indirectamente. Não se trata apenas de uma questão de respeito mas também de uma certa justiça, de uma certa assertividade e lucidez que inconscientemente já deveria estar presente em palavras, em comportamentos e até pensamentos.
Não admito que pessoas que não me conhecem de lado nenhum influenciem a minha vida, e a forma como talvez os outros possam agir comigo; e nem admito que usem a sua superioridade como forma de impor a sua vontade, o terminar.
Nunca odiei tanto a palavra "obssessão" como agora! Como é possível que possam comparar uma relação como esta, a tal negatividade? Simplesmente não é possível, e gostava de transmitir a essas pessoas impustoras e inferiores a mim, que não valem mesmo nada, de tão fracas que são por usarem métodos cruéis, e infantis para transmitirem a sua mensagem profunda.
Não sou fácil de lidar, nem vou deixar que se intrometa na minha vida e ponha em causa tudo o que já conquistei. Pode ser quem é, mas não é por isso que lhe vou deixar a si fazer o que não deixo mais ninguém fazer. Meta-se no seu lugar.
Lembre-se que pode ser muito para alguém, mas que para mim, não passa de mais uma infeliz. De uma pessoa que se serve dos outros para se aguentar emocionalmente e que não aguenta ver outrém ocupar (de certo modo) um lugar que até à uns tempos era só seu.
Viva a sua vida e deixe a daqueles que tentam viver como querem, da forma e do modo que querem.

A felicidade não se "arranja", conquista-se *

domingo, 18 de setembro de 2011

Chegou finalmente aquele pedaço de céu que permitiu com que as estrelas se fixassem ao meu sorriso. Tudo se envolve numa nuvem de múltiplas lembranças de um céu passado, de uma atmosfera que agora me embala e faz com que sinta orgulho daquilo que sou, daqueles que voam comigo e do que eu quero fazer, nesta nova etapa, nesta nova, quem sabe, vida.
A justificação para este contentamento é simples, embora esteja replecto de uma complexa rede de acontecimentos e de falhas, que permitiram que  me sinta totalmente feliz, livre e solta.
O dia de ontem foi especial. Foi a viragem para uma nova fase em que já planeio uma série de momentos especiais, um conjunto de vitórias inevitáveis e conquistas verdadeiras, justiceiras e plenamente determinadas.

Tenho vontade de abandonar os actos pensados e começar a torná-los acções conseguidas.

Num mundo à parte, num mundo que é nosso, vivo a certeza de um presente (e futuro) mágico (ainda mais).
Seria mais fácil conseguir traduzir isto, isto que não tem nome, por palavras, mas na verdade, é que assim, torna-se a prova de que, aquilo que não tem designação, é de facto único. Vivo em conformidade com aquilo que eu desejo, para mim e para ti, para nós, e enquanto tiver comigo a tua vontade de fazer uma outra dimensão, aquela em que só eu e tu faremos parte, nada mais terá importância, nada mais me preocupará, e nada mais precisarei para afirmar que sou o ser 'anormal' mais radiante neste e em qualquer outro mundo.
Como já te disse em pensamento, não é um mísero obrigada que te retribuo a tudo o que fazes, a tudo o que vives por mim; mas sim a promessa que, a ti, a minha existência pertencerá sempre. Jamais duvides que já pertencemos um ao outro e que é a ti que quero, só a ti, e que não há nada, mas nada, que nos possa parar de continuar a mostrar que nós somos o que ningúém conseguirá alguma vez ser.

Eu confio em ti, confia em mim, sempre *





sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ontem senti o que é estar preso a uma não vontade. Senti que nem sempre o querer vence o medo. Senti que o receio de falhar, de não ser perfeita à primeira , me podia prender a um estado de ansiedade, de dúvida, de receio. Custa acreditar que naqueles poucos segundos em que me tentei expor a algo tão simples como soltar-me me senti amedrontada, com desejo de prosseguir e de desistir ao mesmo tempo, ainda que ainda nem tivesse tentado nada. Vi-me dominada por uma força de nervos, por lágrimas a querer correr-me a cara, e por um corpo que nada mais fazia do que tremer. Falhou-me a voz. O que mais temia, naquele momento fugaz, que rápido se transformou num desejo de desistência, aconteceu. Petrefiquei. Naqueles segundos rápidos, percebi o que é agirmos sem querermos agir; falharmos sem querermos falhar; desistirmos sem querermos desistir. Foi o momento em que mais temi enfrentar a verdade. Em que tinha vergonha de me assumir a mim mesma como um ser que havia falhado e que, tudo o que queria, era desaparecer, apenas fugir, ocultar-me dali, ficar invisível, e cair no esquecimento de tão breves instantes.
Estava a sentir a adrenalina a percorrer o meu corpo, aquela vontade mais que gigante de assumir ter conquistado uma vitória tão minha, de ter dominado o meu próprio medo.
Acho que não consiguirei perceber o que aconteceu, o que fez com que eu mudasse de determinação. Talvez tenha sido o aviso de que ainda não estava preparada para enfrentar o meu maior medo. Talvez ainda me faltasse um pouco mais de eu, um pouco mais de força, um pouco mais de certeza, um pouco mais de tudo aquilo que já não tinha à muito tempo, e que, por momentos, pensei que me vinha ser retribuído.
Aconteceu tudo ao contrário, e não hei-de esquecer aquele verdadeiro nó na garganta a imperdir-me de viver. Acho que finalmente percebi que nem sempre o 'querer' chega. Faltava muito mais, faltava-me o acreditar.

Não desistirei, não desistirei *

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Go and shake it up, what you gotta lose?
Go and make your luck with the life you choose.
If you want it all, lay it on the line.
It's the only life you got so you gotta live it big time!
Mood = HAPPY *


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Depois de tanta chuva, parece que finalmente o céu abriu. Defronto-me num clima de certezas e de pura harmonia comigo mesma e com tudo aquilo que aprendi a anular. Sei que não deveria haver alturas de instabilidade, ou pelo menos a consciência de necessidade dela, mas se tudo aquilo que vivo agora, neste presente actual, é fruto de uma tristeza amarga, então confirma-se: tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Talvez tudo seja fácil de justificar, ou não, mas se vivo isto, se é isto que tudo o resto passado me vai proporcionar, então... aceito o desafio! Sou uma guerreira tudo menos desistente. Talvez seja fácil destacar-me pela minha coragem em não só desistir de mim mesma e dos outros, mas também pelo facto de não permitir que os outros desistam de mim. Nao consigo aceitar a ideia de deixarem de acreditar em mim psicologicamente e também emocionalmente. Sinto que valo a pena para qualquer alguém. Valo a pena conquistar ou deixar-se conquistar.
Somos muitas vezes confrontados com aquilo que não queremos ouvir, nem sentir, mas cabe a cada um de nós saber escolher um dos dois caminhos possíveis: escutar e ficar com dúvidas acerca do que realmente fizemos (ou não); ou ouvir calmamente e termos noção que, as queixas de uns, são aquilo que eles mesmos deviam admitir ser. Ninguém é perfeito, nem se deve meter na tentativa dessa suposta "justificação"/"solução". Isso sim, é perda de tempo, de vida, de autenticidade. E porquê? Porque ser perfeito acaba com todas as tentativas de aprender as lições que a vida nos vai ensinando. Não fazer nada de mal é não aprender e, já por si, é um grande erro e jamais permitirei que eu caia nesta tentação de levar a vida com normalidade, com rotina, com tudo garantido, sem dúvidas, sem fraquezas, sem medos, sem algo de orgulho.
Nem sempre é fácil aceitar que somos um no meio de milhões de pessoas, pessoas essas que desejam o mal aos restantes, que não sabem partilhar o que a felicidade indivudal tem para oferecer e mais... nao aceitam o simples facto de serem inferiores a outros milhões de pessoas. Eu sei destacar-me. Sei representar-me pelo o que eu tenho para dar, pelo que tenho consciência que sou e tenho para distribuir por quem quer o bem, e também por tudo aquilo que vem de mim, só de mim, e não por aquilo que alguém se lembrou de ditar como 'o normal', o 'comum'!

Gosto de tudo aquilo que me poe à prova e me faz ter ainda mas noção que eu sou muita boa neste jogo da vida *
"Sem ti não seria metade do homem que sou hoje.
Amo-te por me dares este mundo... e todos os outros"


TU ÉS O MEU MUNDO *

terça-feira, 13 de setembro de 2011

They said, "I bet they'll never make it"
But just look at us holding on
We're still together, still going strong *
 
 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

É um erro eu querer ser a melhor, por ti?
É um erro eu precisar de um pouco mais, de ti?
É um erro eu achar que tudo aquilo que sou nem sempre chega, para ti?


É um erro eu pensar?
(...)


sábado, 10 de setembro de 2011

Esta nostalgia de um futuro que parece nunca mais vir tem invadido o meu ser. Já há algum tempo que me sinto um pouco sem jeito, sem saber bem o que pensar, o que procurar, mas certamente convicta de coisas que, de tão previsíveis que pareciam, tiravam todo o brilho, toda a magia característica envolvente da minha vida.
Talvez, hoje, nem tudo tenha ainda sentido, ou uma lógica, mas não me parece tudo tão estranho, tão despropositado ou tardio. Aprendo a cada dia que esta espera infinita faz parte de toda uma vontade individual de querer ser melhor, talvez 'a' melhor. Não me importa saber o quão dificíl será chegar à vitória deste desafio, importa-me antes saber que ficarei conhecida pela minha superioridade, pela minha sinceridade, e pela forma como de forma tão simples encho tudo e todos de alegria, com a minha vontade, a minha autêntica essência genuína.
Não seria entendido por todos, este desespero positivo de não ter tudo como garantido, ou certo, ou automático. Gosto de saber que tenho que lutar por aquilo que quero. Gosto ainda mais de testemunhar que sou bem sucedida, constantemente, e que, quando não sou, algo transcendente me o impediu.
É gratificante. E não conseguem imaginar, nem um bocadinho o quão arrepiante é saber que, da maneira como eu faço, mais ninguem atinge nada, de forma nenhuma, nem com todos os esforços.
Digamos que aquela recompensa do quão eu tão precisava não passa de isso mesmo. De o facto de eu saber que sou única e que jamais alguém conseguirá aquilo que eu tenho, este tesouro, este mundo que me envolve, que me embala ao som de uma melodia com vários ritmos.
Já quis muita coisa, ainda que já tivesse tudo, e agora percebo que devo continuar à procura de algo, ainda que não tenha uma forma palpável. Sinto que me falta um pouco mais de espírito, ainda mais. Vivo constantemente com sede de um pouco mais de mim. Um pouco mais de certeza, um pouco mais de assertividade, um pouco mais de adrenalina, um pouco mais de risco, um pouco mais de raro, um pouco mais de lua, um pouco mais de estrela, um pouco mais de céu. Sinto-me viva.
Encontro-me num caminho com várias opções, mas todas convergentes, e isso chega-me. Basta-me para acreditar que, seja qual for a minha decisão, que optarei por aquilo que baterá certo, talvez não no momento oportuno, mas talvez quando eu mais precisarei de certezas. Quero viver o agora, pensar no momento e praticar o acreditar.

Procuro a excelência, não a perfeição *



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Simplesmente livra-te dessa ingratidão. Foda-se *

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Não sei se para o bem, se para o mal, mas não consigo estar agarrar a um passado com algumas falhas. Prefiro pensar que tudo aquilo vivido, ou por vezes não vivido, não dito, não ouvido, não passou também duma falha.Uma falha grave. Algo que talvez anseie ter, à muito tempo... e que tu nunca me deste.
Já tentei perceber se fui eu que errei, se foi algo que eu fiz, ou disse, que te faz agir comigo dessa forma fria, um pouco desinteressada, mas sempre insistente em me fazer sentir que não valo nada. Podes desistir. Sou bem mais forte do que possas imaginar. Conheces-me como ninguém, mas às vezes ages como se eu não fizesse parte de ti, como se eu não importasse na tua vida, como se nao quisesses saber de mim.
Sei que por detrás dessa tua faceta, dessa máscara persistente que teimas em não tirar, não passas de alguém que talvez, como eu, não se contente com pouco, mas tenha uma forma estranha de alcançar o que quer. Eu gostava que, por vezes, deixasses esse orgulho de lado e agisses de coração, somente com sentimento... não sei se serias capaz de deixar de racionalizar tanto e tudo, mas acho que seria tão enriquecedor para ti... para nós. Já viste como seria mais fácil se apenas te deixasses levar pelas emoções? (...) Nunca te vi chorar (...) Podias agir somente de acordo com o que o vento diz, o medo, a adrenalina, e tudo o resto que tu nunca conseguiste viver, na sua íntegra. Mereces isso, apesar de tudo...
Eu conseguiria ajudar-te a aprenderes a viver como a vida deve ser vivida, como eu a vivo, mas duvido que quisesses... duvido que conseguisses admitir que precisasses de mim para alguma coisa, mesmo que isso fosse benéfico para ti.

Ponho-me a pensar se seremos assim tão parecidas como quase toda a gente diz... Por vezes não me vejo em ti, não me vejo nos teus actos, nos teus pensamentos, nas tuas loucuras inconscientes... porque não ages apenas de acordo com aquilo que és, com aquilo que eu sei, que por detrás dessa farsa de maldade, existe: algo bom, algo diferente, algo bonito, algo original, algo inesperado, e único!
Representas muito, nunca escondi isso, mas não consigo mais tolerar que me deixes neste estado de ansiedade. Nesta espera que tarda a trazer-me algo que me deixe orgulhosa daquilo que somos uma para a outra. Sempre te elogiei aos olhos dos outros, e aos meus... mas tu nunca pareceste interessada em saber o que representas e o que faltas representar para mim. Como consegues ser assim tão distante de mim? Acho que temos muito para dar uma à outra, um muito que acho que, apartir de um certo tempo, me deixaste de dar, e sinto falta de te ter perto de mim, mas comigo. Preciso de ti. Preciso da tua ajuda. Preciso que me digas que sou importante e nada invisivel, como me fazes parecer. Preciso que me expliques muita coisa. Coisas que nunca pensei que me tivesse de questionar, nomeadamente o amor que sentes verdadeiramente por mim. Preciso que representes tudo aquilo que uma pessoa como tu deve representar para alguém como eu. Preciso de palavras, arranja-as, dá-mas, exijo-as.

 Porque não consegues simplesmente admitir que sou 'alguém'?


Eu não amo como os humanos. Comigo, é para sempre.



terça-feira, 6 de setembro de 2011

 "Look at her like she's the only you see" *



PS: Leave everything and everybody and go with me, just me*

domingo, 4 de setembro de 2011

Acho que sempre defendi que chorar fazia bem... mas neste caso em particular, chorar é sinónimo de tudo aquilo que não desejo para ti. Já chega. Acho que aquele desejo de cresceres com os teus erros já foi ultrapassado. Não que pense que devas deixar de aprender com as lições que a vida te dá mas, nesta altura, acho que já mereces um pouco mais, ou seja, menos isto. Esta constante incerteza do caminho que deves seguir não te tem levado a lado nenhum. Talvez te ande a deixar ainda mais confusa e com vontade de reviver algo passado que ainda, talvez, não tenha terminado. Ninguém deve estar preso a esperanças, muito menos falsas esperas, infinitas esperas que fazem com que nos sintamos fracos, indesejados e duvidosos quanto à nossa vontade de seguir em frente. Sei o que sentes. Sei o que é pensar que já nao somos importante para aquele 'ninguém', que o mundo está contra nós e que parece que nada vai mudar... Conheço bem aquela sensação de que me falavas de que parece que, instantaneamente, tudo começa a tremer. Mas também sei que há algo que não podemos lutar contra... o facto de termos de nos manter sempre superiores e fortes! Muitos diriam que seria o amor... mas de que é que este serve se não tivermos enraizados em nós a noção de termos que amadurecer sozinhos, ainda que saibamos que precisamos de um abraço, de um apoio, de um ombro, ou apenas o silêncio doloroso de outrem? Talvez seja altura de assentar, de esquecer (de vez), de perdoar (quem sabe), e de não mais exigir respostas! Talvez chegue a altura em que vais aprender a rir das promessas feitas e vais lembrar-te que, embora inconscientemente, também já tenhas magoado alguém com juras não cumpridas. É passado, e isso por si só já diz tudo. És alguém diferente. És alguém melhor. És alguém mais sensível, mais solidária, menos mimada, mais atenta aos outros e, aposto eu, no fim disto tudo passar, mais crescida! Não digo que adulta mas certamente mais consciente de tudo o que te rodeia. Todos temos momentos que nos querem deitar abaixo, mas somos nós quem tem de lutar contra isso e lembrar-nos que não será o primeiro, nem o último. O bom disto? estaremos constantemente a por-nos à prova e a lutar por nós mesmos para vencermos e conquistarmos a felicidade máxima! Para além disto, e não sei se te recordas, já quiseste desistir antes, e vê o que aconteceu? Fizeste por ser superior e voltaste a ser a menina que todos gostam e que, sem dar por ela, tiveste uma surpresa recompensatória de todo aquele sofrimento. Não desistas sim? Não incluas na tua vida a decisão mais degradante que podes tomar... esquecer que vales mais que tudo aquilo que possas imaginar. Não tens que justificar nem explicar nada a ninguém. Tu és assim, e se alguém não te aceita como és, é com certeza porque mereces muito, mas muito melhor. Um amor, é aquilo e aquele que não nos faz sofrer conscientemente. É aquele que sem palavras, te levará onde queres e da forma exacta que queres. É aquilo que sem promessas te dará as certezas que precisas para confirmares que és alguém muito especial. E é aquilo que te fará acreditar que há muito mais para viver, e que mereces um pouco mais de céu!
Voltando ao início, acredito que és diferente de tudo aquilo que desejo para os outros. Big girls, don't cry.

sábado, 3 de setembro de 2011

Teenagers are the most misunderstood people on earth.
We are treated like children but expected to act like adults.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Promise me that someday I'll be the only girl in the world *




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Acho que às vezes só precisava de um pouco de liberdade incondicional. Sabem do que falo? Falo de algo que parece toda a gente ter e não dar valor. 
Dizem que tenho que seguir os meus ideais... mas como o posso fazer senão me deixam?
Nunca dei motivos, a ninguém, para que não me deixassem optar, para que não me deixassem seguir os caminhos que eu quero, que eu acho serem os melhores para mim. Quero apenas, por algum tempo, poder viver à minha maneira, como eu quero, como nunca me deixaram ver o mundo... de forma perfeita, sempre.
Adoro contemplar o que vejo à minha volta, e quem me conhece sabe que dou valor às mínimas coisas em que ninguém parece reparar: a luz, o frio, o calor, o sorriso de outrem, o escuro, a desorientação de alguém que parece ter ficado sem nenhuma saída... entre muitas coisas. Coisas que são lindas e que enchem a nossa procura de um caminho (supostamente) feliz, de magia, alguma curiosidade e, claro, determinação.
Tenho quase tudo, mas mais uma vez não me sinto completa. Eu sei esperar. Por quem me julgam? já tenho 17 anos... já sei bem o que é estar numa fila de infinita espera, sem saber bem o quero, talvez algo mais, algo que me surpreenda e que vá de encontro ao que eu "quero", algo indecifrável, misterioso, mas que sei que existe.
Não gosto quando pensam que não luto por aquilo que eu quero, porque se há coisa que sempre fiz por mim, e pelos outros, foi mentalizar-me que se desejo algo, tenho que lutar por ela, e não desistir. Mas ainda assim, parecem não acreditar, não sei bem porquê. Ou melhor, até sei... uma certa inveja de uma felicidade verdadeira e pura, como a minha. E não pensem que eu não sou feliz lá porque não me contento com o que tenho, porque isso sim, é sinal de felicidade... uma felicidade que nunca terá fim, por nunca se virá a tornar rotineira, igual, ou previsível. 
Reflectindo, até gosto disto, é um desafio e eu nunca desisti de coisas que, à partida, não são fáceis. Mas porquê tornar isto algo árduo? Será divertido ver que, mais uma vez, vencerei e ficarei orgulhosa de observar que eu construo o meu caminho, não todo como gostava que fosse, mas sempre com a minha originalidade, com o meu carinho e acima de tudo com a minha forte personalidade e persistência.
O mundo não me pertence, mas eu pertenço ao mundo e sei que este, um dia, me vai dar a terra a possuir, e aí vou pintá-la de todas as cores que o vento tem.

Só peço um pouco mais de céu *