quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Hoje sinto-me tudo e nada.
Sinto-me capaz de explodir de tanta emoção e ao mesmo tempo de tanto tédio.
Nunca senti necessidade de fazer perguntas, ou ter certezas, mas este estado faz-me ter nojo destes momentos em que me sinto confusa, estranha, e tudo menos eu. Também tenho dias em que nada parece estar bem, e é tudo menos ser mimada ok? Simplesmente preciso de ter dias 'maus' como todos os outros, ainda que nao tenha uma justicação válida, ou aparentemente lógica. São as minhas razões, os meus motivos, e isso chega-me para que sejam considerados aceitáveis. Não quero saber o que pensam. Estou cansada de ter que ser uma "yes women", de ter que fazer tudo o que me mandam, de ter de respeitar todos os limites, e cumprir todas as obrigações. Quero pisar a linha. Quero ultrapassar estes limites que se devem sentir entediados de não serem postos à prova com frequência. Posso dizer que estou farta de ser a menina previsível, coisa que nao me considero, nem sou, de todo. Enerva-me tanta conformidade, tanto padrão, tanta inveja para que no fim, tudo seja igual, uniformizado. Não devia ser a lei da vida nascermos como originais e não morrermos como cópias? Estou ansiosa por soltar-me, por ser a melhor sem ter que agir com aquilo que a sociedade considera normal e correcto, quero erradiar sentimentos, chegar ao coração dos outros, e sem a menor dúvida, quero ultrapassar o que é certo! Estou cansada de dar demais de mim, mas não me conformo com pouco, eu sou melhor que o razoável. Estou convicta que tenho que me dar ao máximo, mas desta vez eu exijo respostas, as respostas que eu quero, as respostas que eu nunca tive, e que mereço, mais que nunca.
Este mundo está a tornar-se insuportável, onde é dificil respirar, e conviver com coisas que não deviam existir... mas está "predestinado"- ou pelo menos alguém superior assim o quis- que assim fosse: que importaria haver só o bem, se com isso não se podesse distinguir o que é bom e mau? Devo então concluir que tudo tem que ter o seu oposto? O bem , e o mal? O justo, e o injusto? A paz, e a guerra? O respeito, e o desrespeito? O orgulho, e a desilusão? A certeza, e a incerteza? A determnação, e o medo?
Não podia haver só um sentido...? só coisas boas...? só coisas que eu gostasse de sentir...? só coisas que eu devesse ter reservadas para mim sem ter que pedir mais?
Não sou ingrata. Não me contento com pouco, não gosto de dar metade, não gosto que me dêm menos do que eu preciso, quero. É errado eu não assentar e não me conformar que o amanha será igual? É pouco usual uma rapariga querer mais? Não querer parar de se emocionar com novidades? Não gosto de esperar, é verdade, mas eu sei que tudo me será recompensado, e aí, aí eu vou vencer, e vou ter o mundo aos meus pés e vou desfrutar de toda a magia que este tempo todo andei a espalhar na minha (modesta) existência.
Apesar disto, não consigo deixar de estar revoltada com isto tudo. Eu não quero ser nada mais do que sou, só quero ter tudo a que tenho direito. E tentem tirar-me do meu caminho... Sou boa demais para que me usem e façam de mim o que querem. Uma vez disse: não controlo o mundo, mas também não admito que me controlem a mim. Acredito que tenho mais poder no mundo, do que ele em mim. Porque eu tenho força de vontade, desejo de crescer, ânsia de me tornar tudo aquilo que ninguém foi até hoje, e acreditem em mim, porque quando eu prometo, eu cumpro.
Tocarei o céu, chegarei à lua *

TODAY I FEEL SCARED

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Não sei como apareceste, sinceramente nao me lembro, mas também não quero saber. A única coisa que importa é que estás comigo e que a cada dia que passa deixas de ser "a nova rapariga que conheci" e passas a ser "a rapariga que me dá tanto gozo conhecer"!
Gostava de ter as palavras bonitas que toda a gente usa para descrever o quanto gosta de alguém, mas não estaria assim a classificar-te banal e igual aos outro todos? Tu mereces mais! Aliás, arrisco-me a dizer que mereces tudo!

Não sei porquê, mas lembrei-me agora daquela noite em que estavas assustada com vampiros e eu fiquei a entreter-te, lembras-te? Acho que foi nessa altura que me apercebi que já eras mais do que uma simples amiga... Senti que te tinha de proteger, que nao podia deixar-te sozinha e, acima de tudo, queria ficar contigo, a falar, nem que fossem mais 5 minutos admito! Era talvez a prova, por muito que nao precisasse delas, que já precisava de ti, ainda que naquele instante quem precisasse de mim fosses tu. Não quis saber. Foi mais fácil encarar aquele cenário como perfeito para ficar a conhecer-me melhor. Sabes como sinto que cresci? Sei que ganhei mais uma aliada, mais uma companheira, mais uma verdadeira amiga, e isso é tão enriquecedor. Faz-me ter certezas que eu valo a pena, fazes-me acreditar ainda mais em mim e acima de tudo, fazes-me sentir uma pessoa especial por, de certo modo, te ter conquistado, e claro, por te ter a meu lado, no meu pedaço de tesouro, no meu coração, nos meus sentimentos, nas minhas emoções, nas minhas acções, comportamentos e, no meu pensamento!
Gosto de saber que estás para mim como eu estou para ti. Gosto de saber que somos proximas, sem nos chamar-mos 'amor' ou fazermos promessas parvas de que iremos 'ficar juntas para sempre'. Gosto de saber que podemos não estar a falar por sms ou msn, mas que estamos juntas em pensamento, porque, como já disse, estamos aqui uma para a outra, e eu admito que já sinto uma certa necessidade de falar com a minha verdadeira, contigo. És especial, és mesmo*
Sinto um orgulho interior, um orgulho que não se explica com palavras, que não tem nome, que é estranho, mas bom, curioso, colorido, feliz, único, mágico e muito especial, como tu, como eu, como nós.

Não me faças promessas. Apenas, para já, não deixes de acreditar em mim, e em como vamos crescer muito, as duas juntas, como companheiras de amizade *

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SMURFO-TE TANTO

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Num dia de chuva existem 1001 coisas que gostava de fazer, mas, na verdade, nenhuma delas se compara ao desejo de querer estar contigo.
Podia imaginar 1001 formas para ocupar o meu tempo, mas nada parece tão divertido, excitante, especial e mágico como estar contigo.
Imagino-me nos teus braços, junto a ti, perto da tua essência única, dos teus braços fortes, do teu calor humano que me embala na noite escura e fria, dos teus olhos reveladores de paixão e ternura, dos teus beijos únicos que só pertencem a nós dois... e ainda, todas as outras 1001 coisas fantásticas que, quando transformados num só, parecem fazer parar os segundos e fazer de nós, os amantes mais apaixonados neste mundo e arredores.
Fazemos promessas. Promessas essas que se revelam o brilho da lua a espalhar amor por todos aqueles que não têm um caminho, ou que se sentem perdidos por falta de afecto, carinho e compaixão.
Dizes-me ao ouvido: "és tu quem eu quero"! O que terei feito para merecer isto? para te merecer?
Ponho-me a pensar na sorte que tenho por me teres encontrado e então sei que tu apareceste, não por sorte, mas porque as estrelas predestinaram que eu haveria de encontrar o meu principe encantado, mesmo não sendo eu uma princesa. Afinal de contas, todos têm direito ao seu final feliz certo?
Mas eu sou especial. Eu tenho reservado para mim não um final feliz, como toda a gente, mas, contigo, sei que há reservado um início feliz a cada dia que acordamos os dois e sabemos que somos felizes, unidos, à nossa maneira, como queremos, do modo que achamos que deve de ser.
Podem não compreender, mas o amor é assim mesmo, não deve ser compreendido.
Felicidade, sempre *


terça-feira, 23 de agosto de 2011

E acabou.
Foi uma semana que custou a passar mas que ao mesmo tempo passou a correr.
Olhando agora para trás acho que só queria voltar a viver vertos momentos. Momentos estes que, como qualquer experiência nova, me fizeram crescer como mulher, como amiga, como pessoa, como ser humano, como alguém... Alguém que venceu medos. Enfrentou desafios. E superou obstáculos.
Sim, sofri uma alteração. E sinto-me orgulhosa daquilo que conquistei! Sou uma pessoa mudada e alegro-me disso. Não diria mudada, mas melhorada.
Aliei ao que já era antes, aquilo que aprendi nesta aventura: 1001 coisas e mais alguma.
Aprendi a valorizar. Aprendi a dar valor a tudo. Até àquelas coisas que toda a gente passa ao lado. Aquilo que parece garantido, imutável e normal.
Consegui perceber a tempo que nada é garantido e que não devemos pensar que tudo está disponível quando queremos, onde queremos e como queremos. 
um copo de àgua; uma sanita; um chuveiro com àgua quente; uma sopa; uma peça de fruta; uma banco; o silêncio; entre outras coisas que aprendi a dar valor. Como é possível que de um dia para o outro tudo deixe de ser meu e passe a ter que ser dividido por mais milhões de pessoas? Aprendi assim a dar valor àquilo que não é meu e que pertence a toda a gente, como a dignidade, o respeito, a humanidade e a solidariedade. Sim. O mundo não sou eu. Aprendi que nem tudo gira à minha volta e que tenho que lutar por aquilo que quero realmente. Deixar de ser egoísta e partilhar foi uma das minhas vitórias e como sabe bem saber que dei um pouco de mim a quem não conheço mas faz parte de mim.
Encontrei-me / Perdi-me / e voltei-me a encontrar. Sou uma guerreira, uma lutadora que não desistiu. Sobrevivi, e por mais incrível que pareça, aprendi a viver. Deixei apenas de existir e passei a contemplar (ainda mais) aquilo que me têm para oferecer, como o céu, o mar, o sabor, o cheiro, as vozes, os toques e os segundos.
Apesar de tudo isto, de todos estes prémios que fazem de mim quem sou, há algo que acho que conquistei pela primeiro vez, algo que não está à mercê de qualquer pessoa. É preciso acreditar, sentir e acima de tudo, ter alma e carácter, e nenhuma vergonha.
Não escondo que tenho as minhas dúvidas, as minhas incertezas e as minhas desilusões neste mundo de mentiras e maldades, mas durante a última semana, acho que aprendi aquilo que é a fé!
Não, não se trata de algo que consiste em acreditar em milagres e coisas que a ciência não consegue explicar... É muito mais que isso. A fé é a força que move multidões, que multiplica sorrisos, que divide os males e que consegue transformar a maldade em actos bons, em actos puros, em actos verdadeiros.
E que venha a 1a pessoa dizer-me que não tem fé ou que esta não existe. Toda a gente a tem. Mais ou menos escondida, mas tem-na dentro de si. Estamos todos envolvidos nesta "coisa" inexplicável, nisto que parece criar incertezas, nisto que não parece certo, nisto que parece estranho, mas existe, e chega-me para acreditar que estou no caminho certo.
Atinji o meu objectivo. Encontrar-me. E como podia conseguir isso sem fé, sem acreditar, sem esforço, sem a magia difícil que envolveu todos estes últimos dias?

Não pensei que conseguisse, mas a verdade é que me superei e trouxe comigo, para Portugal, tudo aquilo que me permite ser feliz e completa: amizade, amor e certezas incertas.

JMJ 2011 sempre *

sábado, 13 de agosto de 2011

Volto dia 22 de Agosto ( :



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Stop for a moment and contemplate how beautiful this world is


terça-feira, 9 de agosto de 2011

If you don't live for something,
You will die for nothing.


Amo-te, chega?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Não sei como tudo começou... Mas o que é que isso importa?
Não penso em ti hoje como pensava à uns longos meses atrás, mas o sentimento predura.
Não sei o que aconteceu... Mas o que é que isso importa?
Podia mentir e dizer que está tudo bem, mas a verdade é que não está. Ainda tenho dentro de mim um sentimento enorme de raiva e de incompreensão. Acho que ainda estou à espera de uma explicação tua de tudo o que se passou e de tudo o que deixou de existir no nosso mundo, na nossa relação, que para mim era indiscritível de tão fantástica, única e especial que era.
Estaria a mentir se dissesse que tudo isto já não me interessa e que não tem valor para mim, mas sei que agora todos aqueles momentos passados contigo não passam de boas recordações e me poem triste e incompleta por terem acabo tão fugasmente. Tinhamos muito mais para dar.
Sinto saudade... Sim, saudade.
Saudade de tudo aquilo que vivemos juntas. Aquelas conversas, aqueles abraços, aqueles risos, aqueles conselhos, aquelas viagens de carro, aqueles sermões, aqueles minutos perfeitos em que só eu e tu existíamos. Onde estás? Preciso de ti.
Tenho tanto para te dizer, tanta coisa que acho que te quero atirar à cara, tanta maldade (inconsciente) que gostava de expulsar do meu corpo, dizer-te (ainda que o meu orgulho não queira admitir) que o teu desaparecimento me deixou desamparada e um pouco sem sentido.
Não eras apenas mais uma, nunca foste, desde o inicio... E tu sabes disso. Fazes-me sentir que tudo aquilo por que passamos juntas foi apenas "tempo"... tempo passado a libertar palavras bonitas e feias, libertar olhares que desculpavam e ajudam a ultrapassar tudo e claro, aqueles encontros em que um abraço teu dizia tudo... E eu? Esqueceste-te que eu não sou uma criança e que também tenho sentimentos, e que dói saber que deixaste de te preocupar comigo? E mais... esqueceste-te que para mim a confiança é tudo? como podeste ir embora e ter-me deixado aqui sozinha? Não bastava eu saber que não te iria ter por perto? Tinhas mesmo que me deixar sem noticias nenhumas tuas? Sem um telefonema? Sem um email? Nada? Eu não mereço isto. E algo que me ensinaste é que nao devemos desistir, e tu... tu desististes de mim, e eu acho que isso, isso nao conseguirei perdoar.
Gostava de dizer que tens uma segunda oportunidade mas isso é tudo muito banal, muito fútil... para mim és mais que alguém que eu quero que tenha uma 2a oportunidade. Custa-me admitir que tenho saudades, que tenho medos, que te quero aqui, que me quero aí, que quero que estejas de volta e que tudo volte a ser como dantes. Quero poder andar na rua e perguntarem-te quem sou e ouvir a tua voz mágica dizer, "a minha filhota adoptiva". Onde estão estes momentos? Perdeste-os? Mudas-te? Ou... desististes de tudo aquilo que te prendia a portugal apenas por egoísmo, para nao te custar tanto toda esta mudança?
Tu não és assim... sempre enfrentaste os teus problemas, mesmo quando sabias que as consequêncas iriam magoar-te. Mas é assim  que te vejo: forte, esperançosa e como alguém que acredita que o 'querer tem muita força' e que é cada um de nós que tem o poder de mudar as coisas. Volta. Não a tua presença "pequena", o teu cabelo loiro logo reconhecível e os teus "atributos" de que tanto já nos rimos... Mas sim a mulher de quem eu tinha tanto orgulho. A mulher que eu ansiava ver sempre que podesse. A mulher que em que eu acreditava. A mulher que eu via como um exemplo. A mulher a quem eu chamei mãe. A mulher  que sempre esteve ao meu lado. A mulher que me comprava trifens. A mulher com quem eu ria muito. A mulher com quem eu desabafava tudo. A mulher que disfarçava o cheiro a tabaco com perfume. A mulher orgulhosa e teimosa, como eu.
Mais uma vez, onde estás? Que é feito de ti? Não percebes que quero um pedido de desculpas e também uma explicação...?
Sinto que tudo isto nunca aconteceu porque tu nunca poderias magoar-me desta forma... mas depois recordo-me que aos domingos já nao estás comigo e que quando preciso ligar a alguém tu não estás disponível, não estás perto, não estás aqui, não estás comigo, não estás connosco.
Penso ainda muito em ti e acredita que ainda hoje me custa acreditar que tu, tu... provocaste isto dentro de mim, esta mágoa enorme, e este desejo de dizer que já não gosto de ti... Mas não consigo. És muito importante para mim para algum dia dizer que deixei de te adorar. A verdade é que continuo a admirar-te, e sim, continuo a achar-te aquela pessoa maravilhosa a quem eu dizia a toda a gente que eras especial, diferente, não seguias o que os outros faziam e acima de tudo, eras sempre tu e alcançavas tudo o que querias! Continuo a gabar-te ainda que agora seja só para mim.
Lembro-me de dizer àquele rapaz, que um dia disseste para tomar bem conta e que era bom rapaz, que tu já nao existias para mim mas ele sabia que era tão mentira como dizer que não o amava. Continuas a ser tão especial como dantes, mas agora as coisas parecem já não ter o mesmo significado e não são tão perfeitas.
Acho que ainda acredito que um dia vou chegar à missa e vou ver uma cabeça diferente das outras todas e vou a correr abraçar-te... Sonho? não? Desejo, necessidade, desespero? sim
Não vou permitir que me voltes a fazer chorar... que voltes a fazer-me sentir que eu fiz algo de errado quando eu fui a única que não quis desistir de nós. Não vou permitir que me voltes a fazer sentir como alguém mau, frio e que não tem sentimentos. Eu sou eu, e sinto, e mereço respeito, principalmente vindo ti.

Tenho ainda mais 1001 coisas para te dizer, mas neste momento já estou cansada, cansada de saber que talvez isto não sirva de nada... que talvez isto tudo seja uma inutilidade e que tudo vai continuar uma merda entre nós... Mas ensinaste-me a ser sempre verdadeira e é o que eu vou fazer.
Faz-me acreditar que eu fui especial, e que não fui mais uma. Faz-me acreditar que a nossa relação teve para ti, a mesma importância que teve para mim.

Volta, volta depressa. Preciso de ti.
"Sei que te ausentas-te mas adoro-te como se fosses minha mãe"

domingo, 7 de agosto de 2011

Porque é que nunca está completamente bem? Porque é que nada é suficiente? Porque é que tenho sempre de ter algum erro?
Porque não posso ser simplesmente perfeita?


FUCK PERFECTION





sábado, 6 de agosto de 2011

"O que é que ainda te faz gostar de mim?"

Senti-me péssima. Como pude deixar que ele pensasse isto? como cheguei a este ponto em que levo alguém a sentir que já tem pouco para dar?
Há muita coisa que gostava de conseguir exprimir, mas é dificil. Nem tudo o que queria que soubesses me é fácil de transmitir. Tornas tão dificil as coisas com as tuas inseguranças, com as tuas incertezas e infantilidades. Quero poder ser espontânea e dizer-te que tens que melhorar (não mudar)... mas complicas tanto. Seria tão mais fácil se simplesmente aceitasses a realidade como ela é e fosses directo ao fundo da questão. Não percebes que só depende de ti? Sempre te disse que tinhas que crescer mentalmente e a verdade é que se confirma nestas coisas que ainda te falta alguma maturidade para perceber que tens mesmo que actuar, e já. Nnao se trata de algo que possas remediar daqui a dez anos, porque pode já ser tarde. Não se trata só de ti. Nao podes ser deste modo, egoísta com todos aqueles de quem já fazes parte... eu. Não se trata só de ti, trata-se de mim, de nós, de um futuro próximo. Já chega de sentir que sou igual a toda a gente. Eu sei que eu e esses outros te dizemos o mesmo, mas não deverias ligar mais, e dar mais relevância ao que te digo, ao que te peço, ao que te alerto? Sim, devias. Sim porque me deves isso. Pela minha sinceridade, pela minha incapacidade em te ajudar numa coisa em que só tu podes corrigir, e ainda pelo simples facto de eu ser tu...! Não que tenhas de me provar alguma coisa (porque eu já sei que és capaz) mas por ti... gostava que provasses a ti mesmo que consegues, e eu sei que queres tanto quanto eu. O que te impede de fazer isto? tens tudo do teu lado. Tens-me a mim, não chega? Não chega saberes que a cada dia direi "bom esforço" e te darei um grande beijo de recompensa?
Acho que é de um desrespeito total perguntares tal coisa... Já nao te lembras quem eu sou? porque estou contigo? porque te acho tão excepcional? És único, e não há ninguém como tu. És diferente de tudo o que já conheci e é por isso que me sinto tão orgulhosa por te ter do meu lado, mas como tua companheira é meu dever dizer-te que estás a agir mal... ou melhor... que não estás a agir. E isso, não admito. Não admito porque, apesar das minhas fragilidades, sempre te mostrei uma mulher forte, uma mulher que se erga de qualquer dificuldade e que não se deixa vencer por ninguém, nem por nada. Tens que ser como eu. Tens que conseguir. Eu acredito. És tu, lembras-te? Não há por onde falhar.
Desta vez não posso usar o meu pó de fada e fazer magia. Desta vez não podemos jogar ao mundo mágico, onde tudo se torna realidade e tem um final feliz bastando acabar a história... Isto é a sério... Isto, isto que se chama fraqueza, pobreza de espírito e ingratidão não pode continuar, e eu nao vou permitir que continues a ir por onde queres. Chega. Tens que arranjar força.

Nunca conseguiria arranjar palavras para dizer o que ainda me faz gostar de ti porque eu não gosto de ti (...) Amo-te.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eu prometo, cumpro : EU AMO MUITO O MEU HUGUINHO FOFINHO

SOMETIMES, I GET JEALOUS THINKING THAT SOMEONE COULD MAKE YOU HAPPIER THAN I COULD.
I GUESS IT'S MY INSECURITIES ACTING UP, BECAUSE I KNOW I'M NOT THE PRETTIESTE, SMARTEST, OR MOST FUN AND EXCITING.
BUT, I DO KNOW THAT NO MATTER HOW HARD AND LONG YOU LOOK: YOU'LL NEVER FIND SOMEBODY THAT LOVES YOU LIKE I DO.


Nem sempre nos deparamos com o mais fácil. Há momentos em que, em puros instantes, digo aquilo que penso, ainda que inconscientemente. Nem sempre sou assertiva, nem digo aquilo que deve ser dito e acho que nao devia ser julgada por isso. Já pensaste que se disse o que disse foi porque sempre que penso no passado só digo merda e disparates, e acabo por dizer aquilo que não sinto? Ainda hoje não percebo muitas coisas e, por mais que tu saibas (e eu também), que não devo pensar no passado, quando falamos em certos temas muitos medos, dúvidas, perguntas e incertezas invadem o meu corpo e eu só quero respostas, certezas. Mas... tu não tens culpa disso. Eu sei que não posso reviver o passado, nem quero, porque eu odeio o passado, aquele passado, tu sabes.
Não tens culpa dos meus erros, mas nao disse o que disse por mal, tu sabes bem. Acho que apenas, por momentos, aquele maldito feitiço de dor daquele passado voltou a estar presente na minha mente e senti-me perdida, magoada, sem saber o que fazer, triste, invadida por uma núvem negra e a precisar de ouvir um "não quero saber do passado". Mas não... continuamos a falar dum assunto que já nao devia fazer parte da dimensão da nossa relação, porque é tempo perdido e , acima de tudo, os temas da nossa felicidade deviam ser sempre "bem bem e bem". Achas que vale a pena? Achas que mereço continuar a magoar-me e a sentir-me um 'nada' sempre que algo toma esta direcção, este sentido deprimento? CHEGA.
Se nao consegues, diz. Estou cansada de me sentir presa a uma memória que tu sabes que quero mesmo esquecer. Chega de fingir. Chega de vitimas. Eu amo-te, e nada mais importa. Só quero o teu bem, o nosso bem. Deves estar à espera de um pedido de desculpas mas sinto-me no direito de não o querer fazer. Nao por orgulho, mas porque acho que tu, melhor que ninguém, sabes que nao te queria magoar, nem te comparar àquilo, àquilo...
Porque nao admites simplesmente que me conheces o suficiente para saber que jamais pensaria e sentiria aquilo que disse? Tu sabes...
Li algures que nao devemos tomar decisões quando estamos chateados nem fazer promessas quando estamos felizes, mas a verdade é que já és mais que uma promessa, do que uma jura de palavras.
Amo-te e estarei sempre aqui para ouvir o que me tens a dizer, ainda que só me apeteça tapar os ouvidos e fingir que nada conteceu.
Tornei-me numa mulher e é por isso que te peço que sejas razoável, eu mereço, eu mereço-te.

"Now it's just too late, anda I can't go back, I can't be perfect"

Ficas comigo para sempre?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Amo como quem ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

Boa sorte meu amor, : )

Pus-me a ler. A ler coisas. Coisas que me provaram que eu não sou sortuda, mas que mereço tudo o que de bom me acontece. Vejo que há tanta falsidade, tanto sofrimento, tanta saudade, tanta raiva, tanto desespero, tanta mágoa, tanta vontade de um futuro melhor por mil e uma pessoas (e talvez mais) e ,no entanto, eu sou feliz, sou estável, tenho equilibrio. Reparo que à minha volta, perto de mim, tudo é melhor, tudo é mais livre (ainda que nao totalmente, ainda que não como eu gostaria que fosse), tudo é mais nítido, mais vivo, mais complexo, mais exclusivo. Não será verdade que uns têm tanto e outros quase nada? Eu não tenho muito, nem pouco. Eu tenho o que chega, o que eu quero, quem eu quero, o que (e quem) eu preciso para ser eu, para ser completa, para viver tudo com a máxima intensidade. Falo de entrega, falo de paxião, falo de algo tão dificil de definir, mas que no entanto é tão simples e tão fácil de sentir, e de me fazer envolver. Falo de matéria viva, de alma, de corpo, de essência, de lábios, de toques, de força, de envolvimentos inocentes e ao mesmo tempo tão excêntricos e tão conscientes e tão aventureiros e mágicos e tudo mais e mais e mais. Falo de passado, de presente e de futuro. De projectos a dois, projectos ainda incertos (ou não), mas que nao queremos delinear. Queremos construir algo juntos, algo nosso, algo só  nosso, que mais ninguém conseguirá superar, algo que não tem nome mas que é completo e excepcional, de tão original que é.
Posso não saber o que quero, quando quero, nem onde gostava que acontecesse, mas sei que te tenho comigo, em todo o lugar, em todas as dimensões e em todo o lugar, e isso faz-me acreditar que eu venci e que venço a cada instante que pensas em mim. Efémero? Diziam que sim. Que duraria? Diziam que não. Que daria certo? Ninguém acreditava. Mas a verdade é que essas opiniões já não importam. Não que alguma vez me tenha interessado por palavras daqueles que não alcançaram e que nunca alcançarão o que eu já alcancei, mas agora, neste agora, eu sei que já nada disso importa mesmo. Tenho-me a mim, tenho-te a ti, tenho-nos a nós. À nossa relação, ao nosso envolvimento tão único, que por ser tão especial não se pode chamar de um mísero namoro que toda a gente agora diz viver ou ter. Nós somos mais, somos muito mais que um andar de mãos e dar beijos em frente a todos. Somos mais que chamar 'amor' um ao outro, somos mais que mandar sms e passar a vida a fazer perguntas de controlo. Nós, nós somos nós. E isso é algo inexplicável, inacansável, incomparável, inigualável, exclusivo, especial, superior, nosso. Somos união, empatia, carinho, amizade, sinceridade, atenção, respeito, loucura, divertimento, aventura, magia, excentricidade, exclusividade, entusiasmo, dedicação, afecto, sentimento, arrepios, calor, frio, desejo, sorrisos, lágrimas, abraços, surpresas, companheirismo, entrega, pureza, e acima de tudo, palavras que não existem, porque isto, isto que é mais que amor, é algo nosso e, por isso, é diferente e indefinível, é nosso, e isso chega para que a cada segundo, eterno, duradouro e singular, seja sempre nosso, só nosso, só vida.

terça-feira, 2 de agosto de 2011




I'll be there till the stars don't shine
Till the heavens burst and the words don't rhyme
I know when I die, you'll be on my mind
And I love you, always...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

What an amazing Weekend
BON JOVI