sábado, 25 de fevereiro de 2012

Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és e só preciso de um minuto da tua atenção.
Espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal. Espero que saibas que ela não te vai falar enquanto não lavar os dentes. Não é por mal é por medo... de perder o encanto aos teus olhos, que a consideras um ser humano comum.
Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol e que o café a deixa mal disposta. Escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior só para poder ter mais 5 minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca 50 vezes até que se levante e mesmo assim consegue chegar a horas.
Quero também dizer-te que ela adora histórias do fantástico mas não de terror.
Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo mas não se vai esforçar para decorar os nomes de todos os teus amigos à primeira porque ela... ela é que sabe de si.
Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida.
Sabes, ela não é uma romântica por natureza mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.
Ela não sabe cozinhar mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido e se não estiver bom ela vai rir-se do falhanço em vez de corar. Quando ela ri... Quando ela ri eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar. Ela é tudo o que eu queria. E nunca soube que tive.
Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal e que a falta dela é um vazio igual à morte.
Espero que sejas aquilo que eu nunca fui. Espero que a trates bem porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.
Pudesse eu ter lido o futuro. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Um conjunto de dúvidas invadem a minha cabeça. Por vezes os pensamentos não só influenciam a forma como nos vemos mas também implica uma alteração na forma como vemos e percebemos os outros.
Cada transformação faz parte de um ciclo. Um conjunto de etapas que têm objectivos pouco definidos. 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Como protagonista executei o meu papel.
Dei o melhor de mim, mais do que podia...
Mais do que se exigia e fui extremamente fiel,
não sei se a mim mesma ou à história que revivia.

Nunca uma encenação saíra tão perfeita...
Nenhuma cena precisou ser refeita.
Não foi difícil encenar aquele amor...
Mas foi difícil encarar de novo a dor.

Saí de cena (saí mesmo?)...agora o impossível,
separar a história, a atriz, da vida verdadeira,
da vida que restou, da cena derradeira...

Confusa, já nem sei o que é real ou irreal...
Saio do palco, perco o chão, sobra emoção...
E continuo contracenando com a ilusão.

sábado, 11 de fevereiro de 2012


No matter where you are in the world
the moon is never bigger than your thumb.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Hoje é um novo dia!
Custa a assimilar tudo o que se está a passar mas parece-me que as coisas vão melhorar!
Apesar de todas as turbulências vejo uma espécie de mapa em aberto em que tenho vários caminhos à escolha.

A felicidade não vem ter connosco e, como tal, vou procurá-la e nunca mais a largar.  

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Devia ser um momento de certezas. Penso em como tudo se está a transformar e não consigo tirar uma conclusão. Será esta mudança boa ou má? Talvez o importante não seja perceber o agora mas analisar todo um passado que, neste momento, simplesmente não chega para segurar todo um mundo que julgava indestrutível. Custa a consciencializar-me que aquilo que tinha como garantido e como máxima de vida tenha sido quebrado por um presente irreal. Tirei as minhas respostas de todas as amostras de cada dia e penso, mais que nunca, que acreditar não chega. É algo forte, muito motivador, muito útil, sim... mas não chega para vencer os obstáculos, sobretudo os mais difíceis de ultrapassar, como tudo isto que está a acontecer.
Aprendi que a vida é bem mais que profecias e vontades. É preciso bem mais que isto se nos queremos destacar e ser reconhecidos por nós mesmos. Atitudes, comportamentos, pensamentos e sentimentos dignos de toda uma vivência que devia explicar muita, mas mesmo muita coisa.
Sinto que destruíste tudo aquilo que eu conquistei. Penso em todas as vitórias e sinto uma certa raiva interior por as associar a ti. Não parece justo associar-te a coisas boas quando, num momento fugaz, te tornaste em tudo aquilo que eu menos admiro numa pessoa - nunca esquecendo os meus padrões elevados e exigentes relativamente àqueles que deixo pertencer aos "meus". Talvez tenhas sido a pessoa que melhor se tenha integrado nesses padrões. Contudo... é o momento certo para dizer que esses padrões mudaram, drasticamente, e que o nível em que te encontras, agora, não chega sequer ao limiar aceitável de te considerar uma pessoa digna de mim. 
Não posso negar que és uma importante recordação na minha cabeça... contudo já nada disso faz sentido.  Aprendi, nos últimos tempos, que a maior prioridade é cuidar de mim, coisa que tu deixaste de fazer e talvez por isso, e dum modo muito egoísta da minha parte, tenhas perdido aquela magia que gostava tanto em ti. Magia essa que se traduzia na capacidade de fazeres por mim o que nem eu, nem quase mais ninguém, fazia, ou seja, teres o meu bem estar e felicidade como uma máxima de vida.
Tudo aquilo que agora me dizes soa a falso, soa a rotina, soa a medo, soa a dependência e eu não quero mais acarretar com essa responsabilidade. Tens que crescer - "tornar-te um homem"- mas, desta vez, sem a minha ajuda. Neste momento, só eu importa e, como disseste e bem, "se não sou uma prioridade isto não vai funcionar"! Estaria disposta a aceitar 2 preferências... contudo não mereces isso, é uma pena, porque estaria disposta a muita coisa, talvez coisas que tu nunca tenhas pensado que eu conseguisse realizar e aceitar. Mas a vida é mesmo assim, é feita de pequenos grandes improvisos que nos ensinam o quão fortes conseguimos ser. E eu estou a (re)aprender isso, uma vez que me tornas-te uma mulher mais forte e, fruto de toda esta instabilidade relacional, a mais sensíveis e fraca de todas. 
Deste modo, não foste só tu a mudar. Fui eu que tomei uma atitude em relação à minha pessoa e apercebi-me que ninguém vai fazer por mim aquilo que tenho de ser eu mesma a fazer. Assim, perdeste a tua maior qualidade, a unicidade. 
Mais uma vez, ninguém conseguirá ocupar o teu lugar, jamais. Contudo chegamos a uma fase em que tenho de agir com a maior lucidez e actuar conforme aquilo que me faz sentir melhor. Neste momento, essa opção não és tu.
Já foste uma, e apesar de considerares isso negativo, acredita que era das melhores coisas que tínhamos. Não ter as coisas como certas. E o que é a vida senão um conjunto de opções?
Foste sem dúvida a melhor que tomei e a mais difícil de rejeitar. Mas, um dia, perceberás que tudo isto nunca será somente a pensar em mim. 

Um dia... Um dia...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Quando nós dizemos o bem, ou o mal... há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas, de debilidades... Por outro lado, para as pessoas para quem isto tem alguma importância, é importante ter como regra fundamental de vida não fazer mal a outrem. A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar esta simples regra de convivência humana, não vale a pena perdermo-nos em grandes filosofias sobre o bem e sobre o mal. «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti» parece um ponto de vista egoísta, mas é o único do género por onde se chega não ao egoísmo mas à relação humana. 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O medo é muitas vezes o muro que impede as pessoas de fazerem uma série de coisas. Claro que o medo também pode ser positivo, em certa medida ajuda a que se equilibrem alguns elementos e se tenham certas coisas em consideração, mas na maior parte dos casos é negativo, é algo que nos faz mal. (...) O pior medo é o medo de nós próprios e a pior opressão é a auto-opressão. Antes de se tentar lutar contra qualquer outra coisa, penso que é importante lutarmos contra ela e conquistarmos a liberdade de não termos medo de nós próprios. 



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012