segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Como protagonista executei o meu papel.
Dei o melhor de mim, mais do que podia...
Mais do que se exigia e fui extremamente fiel,
não sei se a mim mesma ou à história que revivia.

Nunca uma encenação saíra tão perfeita...
Nenhuma cena precisou ser refeita.
Não foi difícil encenar aquele amor...
Mas foi difícil encarar de novo a dor.

Saí de cena (saí mesmo?)...agora o impossível,
separar a história, a atriz, da vida verdadeira,
da vida que restou, da cena derradeira...

Confusa, já nem sei o que é real ou irreal...
Saio do palco, perco o chão, sobra emoção...
E continuo contracenando com a ilusão.

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