Há pessoas que entram na nossa vida quando menos esperamos. Pessoas que, pelo seu jeito de ser, cativam os sentimentos duma forma muito intensa. Invadem um espaço que não lhes pertencia até então e, sem darem conta, penetram numa mente aberta a novas almas, novos saberes, novas descobertas.
São pessoas, portanto, especiais. Pessoas que remontam para tudo o que é pedido numa relação: entrega, retribuição, genuinidade e, acima de tudo, cumplicidade e exclusividade.
Funcionam como uma espécie de jogo. Cada conversa, cada olhar, cada manifestação de carinho correspondem a oportunidades de chegar à vitória. Quanto mais se conquista cada etapa destas mais próximos se encontram cada jogador da meta, sendo esta repleta de obstáculos, limitações e impedimentos que, num caminho árduo de crescimento, parecem ser sempre difíceis de mais... Contudo, e fruto de um longo trabalho de reflexão não é possível negar a importância destas barreiras pois são elas que, no seu cruzamento, nos tornam quem somos como indivíduos e ainda como amigos, pessoas que recebem e devem dar.
Não será por isto mesmo então que o difícil seja não ter estas pessoas (constantemente) por perto?
Tudo isto me leva a concordar que sim. Todo um processo de amizade necessita de altos e baixos, de cedências e de evolução.
Quando de ambas as partes existe uma força especial capaz de os mover no sentido da mutua aprendizagem então, cada objectivo de cada etapa é cumprida!
Por fim, e com todos os benefícios de pessoas tão mágicas assim, chega-se aos resultados: ao produto de todo um processo de conhecimento, dedicação e crescimento!
Tudo isto converge para uma via de sentido único. A meta. A vitória. O (re)começo. A aposta na amizade. A eterna felicidade.

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