Tenho saudades de aprender com o que te ensinaram. Saudades de ver um crescimento linear. Por questões que nos transcendem, torna-se difícil perceber em que te estás transformar. Não quero achar que és, não quero pensar que te tornas-te, quero ter a certeza que te mantiveste fiel a ti e a tudo aquilo que, num passado próximo, te tentei mostrar e representar da forma mais genuína que sei, posso, e mereces.
Sinto que cobres a cara com uma máscara que te custa a manter. Encaro isto como uma certa maturidade da tua parte, mas a verdade é que preocupa-me o facto de tentares esconder algo, mesmo que seja a ti própria e indirectamente para teu bem. Não quero que deixes de pôr em causa tudo aquilo que um dia acreditaste poder alcançar. Sei que nem sempre o mundo se apresenta nítido, fácil e justo mas para quê nos limitarmos ao facilitismo? És bem mais que isso, e talvez esse disfarce facial que demonstras, seja sinal disso mesmo: de procura de desafios e de riscos. Talvez o caminho mais difícil, aquele em que negamos ter sentimentos dolorosos, no final compense. Talvez dar mais ênfase ao que realmente importa nesta vida, o que nos faz feliz, seja aquilo que deva ter a máxima atenção da nossa parte. Sem dúvida que é um caminho sinuoso, que provoca dúvidas.
Sei que te falta algo, alguém, mais que muito, talvez pouco. Não te contentes com a mediocridade e não esperes por aqueles que não merecem a tua disponibilidade de infinita espera. Há vida para viver, há amor para encontrar, há vitórias para alcançar, há mundos por descobrir, há pessoas novas para conhecer, há objectivos por definir, e muita felicidade para assimilar!
Tenta encontrar-te contigo mesma.
A amizade, é o amor sem asas *

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