Às vezes nem tudo faz sentido. Paro por momentos e penso sobre o porquê de algumas coisas acontecerem, da forma como ocorrem e da sua razão/necessidade de existência.
Quero condensar tudo num só mundo, o meu, mas com tenta dúvida, tanta incerteza e falta de coragem, considero que, neste momento, nada tem uma verdadeira justificação e, como tal, encontro-me dividida: entre o que quero, o que não quero e, talvez, sobre o que deve, ou não, ser.
Quero ganhar asas e partir para a perfeição de mundo em que talvez, tu, saibas dar valor às minhas imperfeições, às minhas decisões e vontades.
Nunca esqueças que sou a irmã do sonho, não a irmã do irreal.
Liberta-me desta ambiguidade e deste desconforto em que me encontro. Quero poder usar pó de fada e simplesmente usar a magia a meu favor. Retroceder minutos, avançar horas, ganhar vida, alcançar o desejo incontrolável de ser eu!
Quero saber que ajo em conformidade com o vento, as suas cores e melodias.
Anseio, mais que nunca, mergulhar num oceano profundo de felicidade e equilíbrio e encontrar o verdadeiro motivo, o verdadeiro caminho, o verdadeiro significado, o verdadeiro mundo.
Sei que não percebo, na totalidade, o que sinto, mas já não me terei apercebido o suficiente de que a dona de mim sou eu?
Parece tudo um tanto ou nada nítido e, deste modo, não há percurso, há perda.
Uma imensidão de palavras parecem não chegar para descrever este céu, em que cada estrela representa uma vontade, um objectivo, uma meta; cada pedaço de azul representa a minha determinação, ansiedade e o meu incrível medo de não ter razão; Por último, cada lua, representa cada eu.

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