quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pergunto-me como pudeste reacender certas facetas em mim que pensava estarem adormecidas. Entraste e decidiste ficar.
No meio da confusão em que se encontra o meu coração e, principalmente, o meu lado racional, só sei que fui inundada por um conjunto de surpresas. Cada uma com a sua história. Cada uma com um motivo. Cada uma com uma razão suficientemente forte para deter a mínima importância. 
Questiono-me acerca da minha preparação para assumir uma vontade involuntária mas, a verdade, é que todo este conhecimento me faz querer tomar um rumo genuinamente consciente. 
És a razão que me leva a voltar acreditar.  
Como conseguiste? (...)





sábado, 14 de julho de 2012

Nada parecia fugaz naquele momento. Todo o medo desapareceu em segundos. Estávamos em sintonia. Pertencia àquele momento em que me fizeste acreditar que nada viria a ser destruído, nem mesmo as minhas altas expectativas das quais tu fizeste (e fazes) parte...
O tempo parou. Sentia-te perto. Tudo estava a ser superado. Toda a imaginação dos últimos dias tinha-se convertido em real e, finalmente, fazia parte de ti.
Sentia cada parte daquele instante. O teu coração acelarado. A tua respiração irregular. A tua postura e aproveitar cada toque, cada deslize. As tuas palavras calorosas. O teu movimento em consonância com o meu. 
Nada importava naquele instante. Eras meu. E eu revelava-me tua. 
Era tudo um turbilhão de sensações fortes. Ansiedade. Desejo. Confiança. Entrega. 
Tudo o que mais queria é que os segundos não voltassem a contar. Cada pedaço de momento era tão espontâneo e verdadeiramente genuíno que apenas desejava poder eternizar cada toque, cada olhar, cada palavra não dita, cada silêncio revelador. 
Começava a gostar da ideia de que eras real. E de que o tempo continuava a parar para e por nós. 
Volta. Preciso de ti. Quero-te.




domingo, 1 de julho de 2012


A vida é feita de viagens. Momentos efémeros da qual, como seres sociais, temos obrigação de aproveitar e viver ao máximo. Prende-se a isto a necessidade de intensificar cada instante. É aqui que surge a verdadeira essência de um momento aproveitado. Produz resultados. Produz sorrisos. Produz conhecimento. Produz aventura. Produz o risco. Produz respostas. 
Esta viagem de conquista faz-me acreditar que, por algum motivo, alinharmos no jogo da descoberta é algo positivo cujas consequências se pautam pelo engrandecimento individual e, principalmente, colectivo, inerente a duas almas que se completam e estabelecem uma relação recíproca - bi direccional.


Envolve o mundo. 



segunda-feira, 25 de junho de 2012


Não me sais da cabeça. Custa-me fazer de ti uma visão. Alguém que nunca chegou a existir no meu pensamento. 
Como pudeste significar tanto em tão pouco tempo? 
Pedi-te que não partisses. Pedi-te respeito. Pedi-te presença. Pedi-te o mundo.
À tua maneira conseguiste cumprir cada um destes pontos mas não da forma correcta... porque permaneceste pelo período de tempo mínimo em que viria a sentir a tua falta?
És especial. 
Apareceste no momento certo e desapareceste sem jeito, sem justificação, sem me dar o tempo suficiente para me mentalizar que, todos aqueles momentos, acabariam.
Volta. Quero-te. Preciso que voltes a preencher cada vazio. 
Devias ser capaz de perceber que fizeste com que eu voltasse a acreditar em muita coisa... mas... como podes ter sido capaz de me deixar na incerteza? 
Percebe que contigo é tudo mais fácil, mais fluído, mais intenso e ao mesmo tempo novidade, perigoso, mas bom.
É tudo suficiente simples e ao mesmo tempo complexo de tão bem que me faz sentir.
Volta. Deixa-me encontrar-te. Preciso que permitas com que volte a entrar na tua vida.
Não provoques este estado de ansiedade em mim. Este aperto que provoca saudade, dúvidas, medos. Volta a fazer de nós algo significativo. 
Faz-me acreditar que tudo teve um motivo. Faz-me acreditar que valeste a pena. Faz-me acreditar que de facto era especial. Faz-me acreditar que não foi um fim, mas uma pausa. 


Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.